José, um jovem vendido para o Egito por seus irmãos como um escravo, vai servir na casa de Potifar, uma pessoa importante na corte de Faraó. Naquela casa, José passa a ser o mordomo de confiança do seu senhor. Ele era quem sabia de todas as coisas na casa, tudo estava em suas mãos. Deus abençoou a Potifar por causa da boa administração de José. Ele é sempre o exemplo de mordomo.
Caluniado pela esposa de Potifar de atentar contra a moral dela, José vai para a prisão, onde passa muitos anos. Até nisso, porém, Deus é quem estava no controle da vida dele. Aquela era a prisão dos homens do rei. Só havia pessoas preparadas em todas as áreas da administração e que possuíam abundantes dados sobre a corte e seus setores públicos. Aquela prisão foi uma escola onde Deus instruiu a José para governar o Egito.
Milagrosamente, Deus tira José da prisão e o torna primeiro ministro do Egito. Através de um sonho de faraó, Deus revelara a José que haveria sete anos de grande fartura, seguidos de sete anos de escassez. Para isso, José tinha a estratégia dada por Deus, de fazer produzir muito nos anos de fartura e armazenar para os anos de necessidade. E assim foi.
Há pelo menos três lições importantes na vida José que deveríamos aprender, que são: produzir, economizar e administrar bem o que Deus nos dá. Cada área desta envolve uma coisa fundamental: planejamento. Não há resultado positivo e nenhum sonho é realizado sem planejamento.
José planejou e fez com que o Egito produzisse colheitas abundantes. Deus estava com ele, é claro, mas houve planejamento e muito trabalho. Hoje Deus nos dá capacidade e oportunidade, mas é preciso que tenhamos objetivos claros e disposição para alcançá-los, ainda que seja com sacrifício.
A grande produção foi armazenada para o futuro. Há pessoas que podem ganhar fortunas, sempre estarão endividadas. É preciso saber ganhar e saber economizar. Neste sentido, o princípio básico não é gastar o que se ganha, mas gastar menos do que se ganha; necessidades imprevistas sempre haverá. O Egito teve para si e para seus vizinhos porque produziu muito e economizou. É preciso pensar no futuro. Bom mordomo é previdente.
Administrar bem é fruto da sabedoria, mas um plano mínimo é imprescindível. A relação entre a receita (quanto se ganha) e as despesas é o mínimo que um cristão deve fazer. Todos os povos ao redor do Egito passaram necessidades, alguns vinham se abastecer ali, onde havia abundância de alimento, graças à boa administração de José.
A fórmula do sucesso de José, dada por Deus foi: produzir, economizar e administrar bem.
Rev. Iziquiel Mathias da Rocha – 20/07/2014