“E não vos conformeis com este mundo, mas transformai-vos pela renovação do vosso entendimento, para que experimenteis qual seja a boa, agradável e perfeita vontade de Deus” (Rom, 12.2).
A Mídia tem como proposta fornecer informação, oferecer educação e possibilitar entretenimento. É inegável o seu valor na transmissão e incentivo à cultura, desenvolvimento científico e tecnológico. Mas por trás dos benefícios está a ideologia anticristã, ateia, mundana e materialista, danosa a todos, mas principalmente às crianças e jovens, como já abordamos no boletim anterior.
Com a renovação contínua de sua mente, o cristão saberá como agir diante das propostas da mídia. Ele sabe que por trás do conteúdo e da manipulação sensual e econômica, encontra-se ainda algo contrário à sua fé, uma vez que a televisão, o cinema, internet estão nas mãos de homens que ignoram completamente os princípios cristãos.
A saúde física, mental, moral e espiritual é afetada pelo uso exagerado desses meios. Muitas horas diante de um aparelho de televisão ou computador têm levado pessoas a obesidade, problemas de coluna, de vista, indisposição para o trabalho, ao abandono dos exercícios físicos, diminuindo a capacidade de raciocínio, a criatividade e concentração, a deixar os hábitos saudáveis do convívio familiar, do cultivo da leitura, da oração e, por vezes, até de ir à igreja.
Se práticas saudáveis são abandonadas, práticas pouco recomendáveis são incorporadas inconscientemente. Elas podem ser vistas pelas roupas com exagero de amostras de partes do corpo ou de suas formas, da linguagem com vocabulário ditado pela mídia e, às vezes, com palavras chulas ou de baixo calão, no dia a dia das pessoas. Passa ser algo normal o uso de celulares e tabletes em ambientes sociais e na igreja, na hora do culto, fora do propósito.
O cristão precisa ter uma escala de prioridade. E Paulo continua: “…julgai todas as coisas, retende o que for bom” (I Tes. 5.21). É importante analisar e julgar o que é adequado para nossa família e banir o que pode ser nocivo. Devemos discernir a programação e o tempo que nossos filhos passarão na televisão e na internet.
Os meios de comunicação podem ser bons ou maus para nós; depende de como os utilizamos. A felicidade do cristão não é firmada nas ofertas da mídia, mas no amor e na fidelidade de Deus. O verdadeiro cristão, portanto, “não se conforma com o mundo”. Literalmente, ele não toma a forma do mundo. Como disse Paulo: “todas as coisas me são lícitas, mas nem todas me convêm; todas as coisas me são lícitas, mas não me deixarei dominar por nenhuma delas” (I Cor. 6.120).
Rev. Iziquiel Mathias da Rocha
25/05/2014