CARNAVAL

Ano após ano, as notícias que vemos do carnaval são: rombos nos cofres públicos que bancam estas comemorações, assaltos, acidentes de trânsito, assassinatos, lares desfeitos por adultérios, gravidez inconsequente, milhares de jovens experimentam drogas pela primeira vez, o vírus da AIDS é comprovadamente proliferado em, etc. Não existem saldos positivos.

O mundo, isto é, as pessoas que não conhecem o verdadeiro Deus, sempre procuraram e procuram alegrias nas paixões da carne, dando liberdade a seus desejos carnais. Assim, os povos antigos promoviam grandes festas com danças e bebidas fortes, que terminavam em orgias sexuais. Essas festas eram realizadas na antiga Babilônia, Roma e Grécia, todas dedicadas aos deuses como Baco ou Saturno.

Na antiga Roma, o povo era conduzido às arenas para assistir espetáculos por vezes sensuais, outras macabras, distribuindo pães à todos, fazendo com que eles fossem conquistados pelos imperadores, sendo despedidos ainda mais pobres e ignorantes. Essa era uma estratégia para distrair e ocupar o povo, dominando a opinião da massa, fazendo-os pensar que tudo estava bem.

Hoje essa cena se repete nos carnavais. Em um lado, milhões de reais e contribuições de trabalhadores (por vezes quase escravos), são gastos nos carnavais, pela cultura; do outro, há aumenta no preço de tudo, a saúde e educação continuam péssimas, as aposentadorias são vergonhosas e o povo é iludido, como foi o povo de Roma. Um cidadão consciente não pode se conformar com tal situação, muito menos um cristão.

Em uma pesquisa realizada com 1273 pessoas de dezembro de 2000, São Paulo, sobre carnaval resultou em: de 779 católicos, 532 eram a favor; de 42 espíritas, 30 a favor; e de 191 evangélicos, 42 a favor. Evangélicos no Paraná, principalmente em Londrina e Curitiba, são favoráveis ao Carnaval e põem seus blocos na rua, como todos os não evangélicos. Outros o fazem em retiros, só entre os “mais espirituais”. E outros são teoricamente contra o carnaval, mas copiam-no nos seus encontros evangélicos, com formas de brincadeiras, fantasias, máscaras, etc.

A Igreja Evangélica sempre combateu as festas carnavalescas e a todo tempo ensina seus membros a serem: moderados nos divertimentos; modestos no trajar; abstêmios da bebida alcoólica; empenhados no combate aos vícios e a toda manifestação contrária ao bom testemunho cristão.

A Palavra de Deus diz que há uma festa no céu quando um pecador se arrepende (Lucas 15.10). Mas quando o mundo festeja a carne, o que será que acontece no céu? E quando um cristão que recebe o Espírito de Deus se deixa levar pela ‘festa’, será que há uma festa no céu? O cristão é salvo para ser “sal” e “luz” para o mundo.

Iziquiel Mathias da Rocha – 15/02/2015

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