É tão importante o “Dia das Mães” que Getúlio Vargas, presidente do Brasil, assinou um decreto em 1932, determinando como data oficial a ser comemorada no segundo domingo de maio. Por isso, as mães receberem presentes e lembranças de seus filhos tornou-se uma tradição.
Getúlio Vargas seguiu bons exemplos. Na Inglaterra do século XVII, havia o “Domingo das Mães”. Na igreja, os filhos entregavam presentes para suas mães. Os filhos que trabalhavam
longe de casa, ganhavam o dia para visitarem suas mães. Nos Estados Unidos, em 1904, Anna Jarvis homenageou sua mãe pelos serviços comunitários prestados durante a Guerra Civil Americana. Isso deu origem às homenagens a todas as mães. E, em 1914, o Congresso Norte-Americano estabeleceu o presidente Woodrow Wilson aprovou o “Dia das Mães” como festa nacional. Após esta iniciativa, muitos outros países seguiram o exemplo e incluíram a data no calendário.
Há quem seja contra o “Dia das mães” por ligar o fato a comemorações pagãs. Por exemplo, na Grécia antiga, os gregos prestavam ho-menagens e davam presentes à deusa Reia, mãe de todos os seres, para eles. Em Roma, a mesma festa durava cerca de 3 dias (entre 15 a 18 de março). Também eram realizadas festas em homenagem a Cibele, mãe dos deuses. E nos primórdios do cristianismo, uma celebração era realizada em homenagem a Virgem Maria, a mãe de Jesus.
A razão de se comemorar o “Dia das mães” hoje não se pode vincular ao paganismo ou idolatria. Nenhum sentido místico ou religioso é atribuído às mães, nem mesmo à Maria mãe de Jesus. O primeiro motivo é agradecer a Deus pela existência das mães. O segundo motivo é homenagear às mães pelo bem que delas recebemos. O terceiro motivo é fortalecer no coração dos filhos princípios fundamentais da Pa-lavra de Deus, como: “Honra teu pai e tua mãe, para que se prolonguem os teus dias na terra que o SENHOR, teu Deus, te dá.” (Êx. 20.12). Filho meu, ouve o ensino de teu pai e não deixes a instrução de tua mãe. Porque serão diadema de graça para a tua cabeça e co-lares, para o teu pescoço. (Prov. 1.8-9).
Portanto, honrar as mães é um dever de todo filho. E isso, não apenas no “Dia das mães”, mas em todos os dias. Não apenas com presentes, mas com obediência, com companheirismo, com ajuda nos trabalhos do lar. O tempo e afeto investidos em um filho não há como se medir, nem há preço que o pague. Tudo que os pais esperam dos filhos é um pequeno gesto de amor, de carinho, de atenção. Um feliz “Dia das Mães” a todas! As mais ricas bênçãos de Deus a todas!
Rev. Iziquiel Mathias da Rocha
12-05-2013