Você, com certeza, já se sentiu cansado, com fome ao final de um dia de trabalho estafante, chegou em sua casa, tomou um banho, fez uma deliciosa alimentação e foi descansar. Merecido descanso!
Agora imagine Jesus, após longa caminhada, o dia todo no sol, alimentação mínima, enfrentando inimigos, pessoas carentes, doentes, endemoniadas e oprimidas de todas as formas, chega a um lugar, onde só há um poço e Ele sequer tem uma vasilha para tirar a água. Cansado, com sede, sozinho, senta-se ao lado do poço para descansar. Com certeza, Ele já sabia que ainda tinha uma missão a cumprir: evangelizar a cidade de Samaria.
Uma mulher aproxima-se para apanhar água. Em lugar solitário, dialogar com uma mulher, principalmente de caráter duvidoso, não era recomendado. No entanto, Jesus sempre frisou que os pecadores é que precisam de salvação e é por causa desses que Ele desceu à terra. A despeito do que se pudesse pensar dEle, Ele queria evangelizar a samaritana. A primeira lição que o Senhor Jesus nos dá é: não perca a oportunidade.
A seguir, o Mestre pede água à mulher. Ele usa algo simples e oportuno, já que sempre água era considerado um bem comum; coisa que ninguém deve negar. Tudo que Jesus desejava era estabelecer um diálogo com a mulher. A segunda lição de evangelização do Mestre é: estabeleça di-álogo.
De início, a samaritana questionou o pedido, mas depois foi envolvida no diálogo. Jesus não fez uma longa abordagem teológica ou doutrinária. Da forma mais simples, Ele despertou nela desejo de conhecer o Evangelho. “A se você conhecesse a água que Eu lhe posso oferecer, é superior a água deste poço.” Ela ficou muito interessada: “Dá-me dessa água!” Eis aqui a terceira lição de evangelização do Mestre: despertar o desejo no ouvinte.
Constatado o interesse da Samaritana, Jesus manda que ela chame o marido dela para conversar. Com isso, Jesus isola qualquer suspeita de interesse pessoal com a mulher. Mas o principal objetivo de Jesus era confrontar a mulher com os pecados dela. “Disseste a verdade. Tiveste cinco marido e o que tens agora não é teu marido”. Mais tarde ela disse: “Ele disse tudo que eu tenho feito”. Não se deve omitir o fato de que todos são pecadores perdidos e precisam de Jesus, mas é preciso prudência ao fazê-lo. A quarta lição do Mestre:confrontar o pecador com o seu pecado, com amor, sem ofendê-lo.
O resultado foi que a mulher creu e, por intermédio dela, muitos samaritanos também aceitam a Jesus como Salvador. Isto deve nos impulsionar à pratica das lições do divino Mestre e a imitarmos a samaritana. Sal-vos para servimos, servimos para salvar. Deus nos ilumine!
Rev. Iziquiel Mathias da Rocha
10/03/2013