O BOM MORDOMO

Mordomo é aquele que cuida dos bens de outra pessoa. E quando se fala em mordomo, logo nos vem à mente o personagem bíblico José do Egito. Vendido por seus irmãos como escravos, alcança a posição de mordomo da casa de um grande oficial egípcio chamado Potifar. Diz a Bíblia que tudo quanto Potifar possuía estava na mão de José. Ele foi tão fiel que, dezessete anos mais tarde, tornou-se o primeiro ministro de Egito. Era um jovem temente a Deus e Deus o usou para salvar o Egito em um período de sete anos de seca. Garantiu, com isso, privilégios para a família dele habitar nas melhores terras egípcias e ali formar a poderosa nação de Israel. José é um exemplo que a Bíblia diz: “Foste fiel no pouco sobre o muito te colocarei”.

Todo cristão verdadeiro considera-se um mordomo de Deus. Grandes homens de Deus, personagens bíblicos, referem-se a si mesmos humildemente como servos de Deus, ou servos do Senhor Jesus Cristo. Como disse Paulo: “Ou não sabeis que o vosso corpo é santuário do Espírito Santo, que habita em vós, o qual possuís da parte de Deus, e que não sois de vós mesmos? Porque fostes comprados por preço; glorificai pois a Deus no vosso corpo”.(ICor. 6.19-20).

Este princípio vem do Antigo Testamento. O Salmista ao louvar a Deus pelo que Ele é e pelo que Ele fez, reconhece-O como dono de tudo: “Do Senhor é a terra e a sua plenitude; o mundo e aqueles que nele habitam. Porque ele a fundou sobre os mares, e a firmou sobre os rios” (Sal. 24.1-2). E Abraão entregou o dízimo ao sacerdote Melquizedeque, e este “abençoou a Abrão, dizendo: bendito seja Abrão pelo Deus Altíssimo, o Criador dos céus e da terra! E bendito seja o Deus Altíssimo, que entregou os teus inimigos nas tuas mãos! E Abrão deu-lhe o dízimo de tudo.” Abraão também partilhava da mesma fé. “Abrão, porém, respondeu ao rei de Sodoma: Levanto minha mão ao Senhor, o Deus Altíssimo, o possuidor dos céus e da terra.” (Gen.15.19 e 22 ).

Somos mordomos de Deus por três razões: Ele nos criou, Ele nos sustenta e Ele nos salva. Deus é que nos dá o tempo, a capacidade e a oportunidade para obtermos os recursos financeiros. O bom mordomo reconhece que tudo provém de Deus. E por gratidão entrega-Lhe o dízimo.

Iziquiel Mathias da Rocha – 11/01/ 2015

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