O DÍZIMO – EXPERIÊNCIA POSITIVA

“Trazei todos os dízimos à casa do tesouro, para que haja mantimento na minha casa, e fazei prova de mim, diz o SENHOR Todo-Poderoso, se eu não vos abrir as janelas do céu e não derramar sobre vós uma bênção tal que dela vos advenha maior abastança.”
Malaquias 3.10

Certo seminarista contou-me que, mesmo tendo crescido dentro de uma igreja, nunca fora dizimista até os dezoito anos. Raramente ouviu falar em dízimo em sua igreja. Havia campanhas de doações de várias formas, como bazar de doces, canjicadas, roupas usadas, um pé de meia para por moedas, um quilo de alimento, uma cartela que se pagava por mês, festa da laranja onde se pagava um valor por semente encontrada, etc.

Fazia-se de tudo, menos dar o dízimo e ensinar sobre ele. O resultado era que a igreja vivia sempre sem recursos e o pastor e sua família passavam necessidades, mesmo tendo um campo com vá-rias igrejas. Ao chegar em São Paulo para estudar no seminário da denominação, o seminarista foi trabalhar com um pastor que mantinha mensalmente um trabalho sobre o dízimo. Quase todos os membros eram dizimistas, jamais se faziam as tais campanhas. O seminarista começou a estudar o assunto e se propôs a ser também um dizimista. Mas dar o dízimo do que? As igrejas davam aos seminaristas exclusivamente o necessário para as passagens de ônibus. Mesmo assim, ele decidiu entregar o dízimo. Deixava de comprar qualquer coisa necessária, mas tirava dez por cento do pouco que recebia. Algumas vezes, entregava os últimos centavos, ficando sem dinheiro para retornar ao seminário, tendo de tomar três ônibus. O dízimo que entregava no domingo de manhã, era a passagem de retorno à noite, mas era entregue com fé e Deus supria. Chegava à noite, entrava para o culto, esperando Deus dizer como pagaria as passagens de volta. Naqueles minutos que antecediam o culto ou logo após, alguém passava pelo seminarista, punha algo em seu bolso, um envelope ou uma nota, isso dava para pagar a passagens de dois ou três finais de semana, ou ainda tomar um lanche. Dessas ofertas também o seminarista tirava o dízimo e entregava. Passado um ano, a igreja votou uma verba mensal de aju-da a esse seminarista e ele pode se manter durante todo o seu curso ali no seminário, sem falta de mais nada.

Formado e ordenado pastor, ele testemunha e ensina que a igreja e pastor são abençoados, quando fazem o que a Bíblia ensina. Não é barganhar com Deus, mas ser fiel a Ele e descansar em suas pro-messas. “Trazei todos os dízimos… e fazei prova de mim…”

Rev. Iziquiel Mathias da Rocha

13/01/2013

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