O NASCIMENTO DE JESUS

“Vinte cinco de dezembro,/ Que lindo dia, Senhor!/ O sol com seus raios quentes,/ Parece ter mais calor./ As aves trinam contentes,/ Por entre flores silentes,/ Um cântico ao teu louvor…/ Aos teus pés ponho contente,/ Minha vida inteiramente,/ Eis me
aqui, meu Salvador!”

Esta é parte de uma poesia que declamei quando criança. Jamais me esqueci daquelas festas animadas de minha infância e adolescência. O ano todo esperava-se pelo Natal. Ali pessoas
humildes, sem leitura, se transformavam em excelentes atores. Aprendiam e ensinavam o verdadeiro sentido do Natal.

A igreja era pequena, na zona rural, mas o povo improvisava um pal-co sob um barracão de lona, e uma multidão se aglomerava para assistir as festividades natalinas. Pessoas que jamais iriam à igreja, lá estavam atentas e não se importavam com o tempo que demorasse a programação. Havia poesias, cânticos, peças teatrais longas que levavam meses de ensaios. Antes das apresentações, havia pregação do evangelho. Havia até conversões, pessoas que se entregavam a Jesus, nesses cultos.

Aquela comunidade rural lembra-me de que o nascimento de Jesus também foi humilde. Ao redor de Jesus tudo era humilde: sua família, a cidade onde nasceu, teve por maternidade um curral, por berço uma manjedoura e capim por colchão; seus primeiros visitantes foram simples pastores; e, por toda Sua existência terrena, conviveu com pobres, doentes e marginalizados da sociedade. Aliás, por amar a miseráveis pecadores, Cristo deixou sua glória e se fez humilde servo.

Um humilde casal foi instrumento de Deus para execução de Seu miraculoso plano. A Maria, o anjo disse: “Salve, agraciada: o Senhor é contigo. Bendita és tu entre as mulheres…Eis que em teu ventre conceberás e darás à luz um filho e por-lhe-ás o nome de Jesus. E Ele será grande e será chamado filho do Altíssimo, e o Senhor lhe dará trono de Davi seu pai” (Luc. 2.28-32). A José, o anjo disse: “…não temas receber Maria tua mulher, porque o que nela está gerado é do Espírito Santo; e dará à luz um filho e chamarás o seu nome Jesus porque Ele salvará o seu povo do pecado deles” (Mat. 1.20-21).

Natal é maior evento da história da humanidade. Esse evento foi tão importante que dividiu a História em A.C e D.C (antes e depois de Cristo). Milhares de pessoas ao redor do mundo comemoram essa da-ta e creem que Jesus Cristo, verdadeiramente se fez homem e habitou entre nós, sem deixar de ser verdadeiramente Deus. “E o Verbo fez carne, e habitou entre nós, e vimos a sua glória, como a glória do unigênito do Pai, cheio de graça e de verdade” (Jo. 1.13).

Rev. Iziquiel Mathias da Rocha

08/12/2013

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