É correto a Igreja ficar pedindo dinheiro o tempo todo? Será que eu não posso fazer o que eu quero com o “meu” dinheiro?
O que diz a Palavra de Deus? Leia I Crônicas 29.10-20 e veja.
1 – Quem é Deus?
Davi louvou ao Senhor: “Bendito és Tu, Senhor, Deus de nosso pai Israel, de eternidade a eternidade” (v. 10). Davi lembra da eternidade de Deus, que é um atributo incomunicável, só pertence a Deus. L. Berkhof diz: “a eternidade de Deus é aquela perfeição divina por meio da qual Ele se eleva sobre todas as limitações temporais, todas as sucessões de momentos e gozada plenitude de sua existência num presente indivisível.”
Diante deste soberano deveríamos nos curvar humildemente e dizer: ”Tua é, Senhor, a magnificência, e o poder, e a honra, e a vitória, e a majestade, porque Teu é tudo que há nos céus e na terra; Teu é, Senhor, o reino, e Tu te exaltaste sobre todos como chefe.” Deus, portanto, é o Todo-Poderoso, que tem o domínio universal e a sua vontade é a razão de tudo que acontece. Tudo procede dele e tudo pertence a Ele. “Tudo vem de ti, Senhor…Teu é tudo quanto há nos céus e na terra”.
2 – Quem sou eu?
Sou mordomo de Deus. Nada tenho que não proceda de Deus. Davi reconhece isso: “Quem sou eu e quem é o meu povo…?” “tudo vem de ti”, “somos estranhos”, ”peregrinos”, “como sombra os nossos dias”, “Mordomo” é o responsável pela administração da casa ou dos bens de outrem (Gen. 24.2;). E neste sentido, eu sou um mordomo do Senhor. Ele coloca bens, talentos, oportunidades, a própria vida em minhas mãos para serem cuidados, desenvolvidos e utilizados para o meu bem-estar, a bem do meu próximo e para a glória de Deus.
3 – O que é a oferta?
A oferta é fruto de uma disposição produzida por Deus no coração e na mente do verdadeiro cristão. Sendo assim, a oferta é voluntária (v. 14), abundante (v. 16), sincera e com alegria (v. 17). Davi estava impressionado com a oferta: 255 toneladas de ouro, 310 toneladas de prata, 1.026 toneladas de bronze e 5.700 tonelada de ferro; fora as 171 toneladas de ouro e 400 toneladas de prata doadas por ele. Ele disse: “quem sou eu, e que é o meu povo para dar voluntariamente estas coisas?” (v.14). Ele pede que Deus conserve “para sempre no coração do teu povo estas disposições e pensamentos, inclina-lhe o coração para contigo” (18).
Conclusão: Todo Cristão deveria ter a firme convicção: Deus é o Senhor; EU sou apenas o MORDOMO; e ofertar é uma graça divina.
Rev. Iziquiel M. Rocha – 06/07/2014