A REFORMA PROTESTANTE

Foi em 31 de outubro de 1517 que Martinho Lutero afixou as “95 e cinco teses” nas portas da Catedral de Witenberg, na Alemanha, protestando contra alguns erros da igreja, principalmente a venda das “indulgências. Lembrar, comemorar e reafirmar a importância
da Reforma Religiosa do século XVI faz parte das datas constitucionais da Igreja Presbiteriana Conservadora. A igreja primitiva experimentou maravilhas e crescimento extraordinários,
porém não se demoraram também as ações de Satanás contra o avanço do Evangelho.

Jesus deu a missão aos seus apóstolos: fazer discípulos de todas as nações; derramou sobre eles o Espírito Santo no Pentecostes e a igreja a prevaleceu “contra as portas do inferno”. Pedro fez um sermão arrebatador, as 18 regiões representadas no Pentecostes tiveram representantes convertidos e transformados em missionários, conforme a
promessa de Jesus. A igreja começa com 12 apóstolos; 120 discípulos At. 1.15; 3.000 no Pentecostes At. 2.41; 5.000 At.4.4; “multidão de homens e mulheres…” At.5.14. O crescimento foi tão fantástico que resultou em inveja e perseguição. Logo Estevão foi martirizado, vieram as prisões, confisco de propriedades, guilhotina, apedrejamento, fogueira, feras, exílio e até cruz, visando impedir o avanço da igreja, mas, como Jesus prometera, “as
portas do inferno não prevaleceram contra a igreja”. Com a perseguição, os cristãos se dispersaram, resultando na maior divulgação do Evangelho. As estatísticas do crescimento da igreja são fabulosas nos dois primeiros séculos. A igreja literalmente impactou o mundo pelo seu fervor, vida cristã autêntica, comunhão, oração, evangelização, testemunho contagiante, fé operante e plenitude do Espírito Santo.

Entretanto, logo o grande número de cristãos atraiu os interesses políticos. Heresias entraram na igreja e proliferaram. Alguns santos homens foram mortos no propósito de reconduzir a igreja no caminho do Senhor, culminando com a Reforma. Como igreja reformada ainda cremos e adotamos os princípios defendidos pelos reformadores cujo alicerce é a Palavra de Deus, não a opinião de homens. Reafirmamos, portanto, como fundamentos bíblicos: “somente a Bíblia” como regra de fé e conduta; “somente Cristo” como Salvador e intercessor; “somente a graça” de Deus garante salvação; “somente” pela fé o pecador usufrui da graça de Deus, não por obras; “somente Deus” merece glória, honra, louvor, culto, nenhum outro ser ou pessoa.

Rev. IZIQUIEL DA ROCHA

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