Dia da Reforma Religiosa, 31/10/1517, marco do resgate da posição bíblica da Igreja que Cristo edificou, tendo como base cinco pilares:
1 – Somente a Escritura, única regra de fé e conduta do cristão. Seus ensinamentos estão acima da tradição, da razão, do pragmatismo, da cultura. A Bíblia não é produto da Igreja e nem pode ser substituída por pensamento de homens falíveis. Ela é a Palavra de Deus, inerrante, eficaz e suficiente.
2 – Somente Cristo como salvador (At. 4.12); unicamente Ele como mediador entre o homem a Deus (ITm. 2.5); a justificação do pecador diante de Deus somente por Jesus (Rm. 5.1). Nenhum santo, nem Maria, nem sacerdote algum, nem o Papa pode perdoar pecados,
determinar a salvação ou interceder por nós. Louvor e adoração só a Deus em nome de Jesus. (Jo.14.6).
3 – Somente a Graça de Deus pode garantir a salvação do pecador. Ela é exclusiva da graça de Deus. O homem pecador está cego, escravo, morto espiritualmente. Ele não quer e não pode salvar-se por si mesmo. Salvação é iniciativa e providência de Deus. A Bíblia diz: “Porque pela graça sois salvos, por meio da fé; e isso não vem de vós; é dom de Deus não vem de obras, para que ninguém se glorie” (Ef.2.89). “Ninguém pode vir a mim… se meu Pai não trouxer” (Jo.6.44).
4 – Somente a Fé. Romanos 1.17 foi um marco decisivo na vida de Lutero: “Porque nele se descobre a justiça de Deus de fé em fé, como está escrito: O justo viverá da fé”. A fé salvadora é confiança plena no sacrifício de Jesus Cristo. Somente pela fé o homem é justificado, salvo e submete toda sua vida Deus. Não é por mérito próprio, boas obras, e muito menos por penitência ou compra de indulgência (Ef. 2.8-9).
5 – Somente a Deus a Glória. Só Ele pode receber glória (Sal. 29.8; Lc. 2.14; Rm. 11.36), pois tudo vem dEle: a graça comum (Sal. 19.1; Mt.5.45), a graça salvífica (I Co. 6.20). Prestar culto e se ajoelhar somente diante de Deus; nem santos, nem anjos, nem Maria e nem o Papa podem usurpar a exclusividade da glória de Deus. “A minha glória não darei a outro…” (Isaías) 42.8.
Rev. IZIQUIEL DA ROCHA