A Bíblia, o livro mais vendido, mais lido, em maior número de línguas no mundo, continua sendo a mensagem salvadora de Deus para a humanidade. É a mensagem necessária e urgente para todos os tempos. “O SENHOR me respondeu e disse: Escreve a visão, grava-a sobre tábuas, para que a possa ler até quem passa correndo”, (Hab. 2.2).

No final da Idade Média, Deus levanta alguns homens com elevados propósitos. Dentre eles, Johannes Gutenberg, nascido em Mainz, na Alemanha, por volta de 1400, filho de uma família da aristocracia ligada à indústria metalúrgica local.

Em meados da década de 1450, ele aperfeiçoou um sistema de impressão com tipos móveis, que usou para criar o que se tornou o livro mais famoso do mundo, a tradução em Latim da Bíblia (Vulgata), conhecido como a Bíblia de Gutenberg. A data provável em que a
impressão foi concluída é “1455”.

Acredita-se que foram impressas 180 cópias da Bíblia, sendo 45 em pergaminho e 135 em papel. Elas foram impressas, rubricadas e iluminadas à mão em um período de três anos. Uma cópia completa desta Bíblia possui 1282 páginas, com texto em duas colunas; a maioria
era encadernada em dois volumes. Essa Bíblia é o documento que marca o início da produção em massa de livros no Ocidente.

Originalmente, dos 49 exemplares existentes, mais ou menos completos, da Bíblia de Gutenberg (12 em pergaminho, 37 em papel), podem ser vistos na Áustria (1), na Bélgica (1), no Brasil (1), na Dinamarca (1), na França (3), Alemanha (12), Vaticano (2), no Japão (1), na Polônia (1), em Portugal (2), na Rússia (2), na Espanha (2), na Suíça (1), no Reino Unido (8), nos Estados Unidos da América (9), e Bill Gates (co-fundador da Microsoft) possui uma cópia comprada em leilão em 1994.

Graças a essa invenção, os livros, que antes eram reproduzidos a mão, passaram a ser impressos e produzidos de forma mais rápida e barata. Essa invenção foi de extrema importância na época do Renascimento, pois favoreceu a circulação de ideias e conhecimentos de forma mais rápida. O invento também favoreceu o processo das Reformas Religiosas.

“Bem-aventurados aqueles que leem e aqueles que ouvem as palavras da profecia e guardam as coisas nela escritas, pois o tempo está próximo”, (Apoc.1.3).

Rev. IZIQUIEL DA ROCHA