COMPRAS DE NATAL

Luzes, estrelas, sinos, “Papai Noel”, músicas, as ornamentações das lojas e principalmente as propagandas anunciam que chegou o Natal. Por todo lado, as atenções se voltam para esta data. É bom pensar em unir a família, visitar familiares distantes, trocar presentes, comidas e bebidas, roupas novas, afinal este é o clima do Natal. Em função disso, vêm as compras.

Não sei exatamente quem lê as mensagens deste boletim. Mas elas têm sempre o objetivo de provocar uma reflexão e passar princípios bíblicos, por vezes, ignorados por irmãos sinceros. E é por isso que hoje, o título da mensagem é: “Compras de Natal”.

A data natalina foi escolhida para lembrar o maior evento da humanidade: o nascimento do Senhor Jesus, na pequena cidade de Belém. O fato em si é da maior importância. O filho de Deus deixou sua glória, esvaziou-se de si mesmo, fez-se homem, habitou entre os homens, com a missão de lhes ensinar o caminho para Deus e garantir-lhes a eterna salvação. Isto é o maior presente que Deus tem dado aos seres humanos. “Deus estava em Cristo reconciliando consigo o mundo”. Isto é fato.

Entretanto, como a própria data não corresponde exatamente ao dia do nascimento de Jesus, hoje, quase tudo que se vê sobre o Natal é folclórico, tradições, lendas, fruto de imaginações fantasiosas, fomentadas pela exploração comercial. Compare o movimento das lojas, das ruas, nessa época, com o número de pessoas que vão a uma igreja comemorar o nascimento de Jesus.

As propagandas são muito tentadoras para as crianças, adolescentes e outras pessoas imaturas. A televisão se refere sempre à expressão: “compras de Natal”. “Você já fez suas compras de Natal?” “Você já fez sua lista de presentes?” A mensagem subentendida é que todos têm que fazer as ditas compras. E as pessoas ficam impressionadas e, muitas por compulsão, acabam gastando além do que poderiam, seduzidas pelo clima e pela propaganda, como se fosse uma obrigação os tais produtos e presentes.

Uma reflexão prática é necessária. Comprar, dar presentes, comer bem ou reunir a família, nessa data, é até louvável, mas como se comportar durante o ano todo? Só se pensa na família ou em Jesus nessa época? Pessoas muito pobres falam em compras de Natal, em lista de presentes e acabam gastando além de suas posses, endividando-se e tornando-se inadimplentes. O cristão deve ter autocontrole. O apóstolo Paulo disse: “aprendi a contentar-me com o que tenho”; “a ninguém devais coisa alguma a não ser o amor”.

Natal é festa, é alegria, é comemoração com a família e amigos e principalmente para reconhecer o grande amor de Deus ao mundo, mas faça osso, dentro de suas posses. Feliz Natal!

Iziquiel Mathias da Rocha – 30/11/2014

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