CONVERSÃO E A SAÚDE (2º.)

A “conversão” é a mudança mais radical que pode ocorrer na vida do ser humano. É o nascer de novo, é o ser uma nova criatura, porque a conversão é mudança de mente, mudança de sentimento e mudança da vontade. Ela afeta a totalidade do ser humano. Logo, a conversão corrige atitudes mentais, emocionais, direciona a vontade e pode evitar e curar certas doenças. Convertido, o ser humano caminha de maneira diferente, razão pela qual o apóstolo Paulo diz aos crentes da cidade de Tessalônica: “E o próprio Deus de paz vos santifique completamente; e o vosso espírito, e alma e corpo sejam plenamente conservados irrepreensíveis para a vinda de nosso Senhor Jesus Cristo.” (I Tess. 2.23)

Hoje em dia, é moda falar-se em harmonia com o universo. As filosofias e propostas de autoajuda pregam a necessidade de harmonia com o cosmo. Até certo ponto, é aceitável que meditações e reflexões ajudem as pessoas, já que podem disciplinar a vontade, mudar certos vícios ou corrigir um estilo de vida. Ainda assim, isso é ilusório. Nada se compara a uma relação correta com Deus, consigo mesmo e com o próximo, experimentada na conversão e aprofundada na vida de santificação.

O apóstolo Paulo refere-se ao comportamento do homem sem Jesus, denominando suas ações de frutos ou obras da carne, “as quais são: prostituição, impurezas, lascívia, idolatria, feitiçaria, inimizades, porfias, emulações, iras, pelejas, dissensões, heresias, invejas, homicídios, bebedices, glutonarias, e coisas semelhantes a estas…” ( Gal.5.19-21 ).

As obras da carne retratam seres humanos alienados, fúteis, abatidos, frustrados, fazendo esforços exaustivos para conseguirem divertir-se, matando-se por uma felicidade momentânea. As obras da carne dão origem a toda espécie de males do mundo e são as raízes de tanta insatisfação, culpa, ressentimento, depressão, doenças, envelhecimento precoce, crime, suicídio. Esses comportamentos são causadores de doenças da alma, da mente e do corpo, desta sociedade doentia.

Ao contrário disso, Paulo descreve os frutos ou obras do Espírito. São“: caridade gozo, paz, longanimidade, benignidade, bondade, fé, mansidão, temperança. Contra essas coisas não há lei. Os que são de Cristo crucificaram a carne com suas concupiscências” (Gal.5.22-23 ). Estes frutos nascem da natureza da nova vida, são expressão exata da vida interior. São o resultado natural do estímulo de Cristo no íntimo do ser humano. Estes frutos contribuem para o bem-estar da alma, da mente e do corpo, porque é bom relacionamento com Deus, consigo mesmo e com o próximo.

Conheça mais a Deus e seu propósito para sua vida, através da Bíblia, da oração e da amizade com os irmãos, afim ser um cristão mais saudável.

Rev. Iziquiel Mathias da Rocha

11/ 08/ 2013

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