Integridade é a integração dos ideais, das convicções, dos critérios e das crenças com o comportamento. Em outras palavras, integridade é o viver de acordo com o que se professa crer. Integridade é o contrário de hipocrisia, a qual leva a pessoa a defender verbalmente um princípio, uma crença, mas ter ações contrárias a isso.
Nos capítulos 5-7 do Evangelho Segundo Mateus, o Senhor Jesus expõe o que é ser um verdadeiro cristão. Seus ensinos não eram contrários ao Velho testamento, mas contrários às práticas de vida dos fariseus. Estes pregavam algo para povo, porém viviam completamente diferentes. Daí as expressões farisaísmo e hipocrisia, raça de víbora e
sepulcros caiados, em outros capítulos do mesmo evangelho.
A integridade pessoal, segundo Jesus Cristo, talvez possa se resumir em: “Assim brilhe a vossa luz diante dos homens para que vejam as vossas boas obras e glorifiquem a vosso Pai que está nos céus.” (Mat.5.15) Ou, “Tudo que quereis que os homens vos façam, fazei-lho também vós, por-que esta é a Lei e os Profetas.” (Mat.7.12).
Se alguém professa ser um cristão, deve viver como tal. Se tenho princípios morais e espirituais sobre o que é certo, o que agrada a Deus, devo agir de conformidade com eles. Se ideais e prática de vida se coadunam, tenho integridade.
Logo, a integridade é que me torna uma pessoa confiável. Por que confiamos em umas pessoas e em outras não? Sabe aquele: “pode contar co-migo”, “deixe por minha conta”? Estão na lista das 100 mentiras mais usa-das hoje. Se quero que as pessoas me vejam como alguém digno de confiança, preciso cumprir minha palavra, preciso ser consistente, preciso cor-responder ao que digo.
Quando me comporto de forma conflitante com o que julgo apropriado, perco o respeito por mim mesmo. A integridade, no seu nível mais simples, envolve questões como: “Sou honesto?” “Sou fidedigno?” “Cumpro o que prometo?” “Faço as coisas admiro?” “Evito o que é ilícito ou errado?” Sou justo e claro na minha conduta?”, “Até onde Mateus 5.16 é verdade para mim?”
Se eu aumentasse mais 5% da minha integridade, que diferença faria? Seria mais sincero com as pessoas; não diria apenas o que as pessoas gostam de ouvir; reconheceria minha responsabilidade quando magoasse as pessoas; entenderia mais as pessoas que me magoam; reconheceria mais meus erros; admitiria que preciso gastar mais tempo com a Bíblia e a oração; eu me empenharia mais no trabalho da igreja; repensaria algumas declarações que costumo fazer.
Ser íntegro não é ser perfeito, mas ser sincero e honesto com o que se diz ser.
Portanto, quando palavras e comportamento se equiparam, há “integridade”.
Rev. Iziquiel Mathias da Rocha
21-07-2013