Chegou o NATAL. O nascimento de Jesus é o evento mais comemorado no mundo e o mais importante na história da humanidade. O Divino esteve entre os homens. “E o Verbo fez carne, e habitou entre nós, e vimos a sua glória, como a glória do unigênito do Pai, cheio de graça e de verdade” (Jo. 1.13).
NATAL lembra a fidelidade de Deus. Ele prometeu lá no Éden que mandaria Jesus à terra para destruir o inimigo da humanidade (Gen. 3.15). Após milhares de anos, a promessa se cumpriu (Gal. 4.4-6). Prometeu abençoar “as famílias da terra” através de um descendente de Abraão (Gen. 12.3). Quarenta gerações se passaram, 2.000 anos, e a promessa se cumpriu (Mat.1.).
NATAL lembra o poder miraculoso de Deus. Obstáculos humanamente intransponíveis foram vencidos para que Jesus Cristo nascesse em Belém. A formação e permanência de Israel como povo foi um milagre. Jesus ser gerado do Espírito Santo (Mat.1.20), sem que Maria tivesse contato com um homem, outro milagre. Ele ser preservado da natureza pecadora, milagre. O Divino se encarnar é ação milagrosa de Deus. Como o anjo explicou a Maria: “Porque para Deus nada é impossível” (Luc. 1.37).
NATAL lembra a graça de Deus. “Glória a Deus nas alturas, paz na terra, boa vontade para com os homens” (Luc. 2.14). A “boa vontade” foi da parte de Deus. Não há mérito humano capaz de obrigar Deus a nada. Salvação é iniciativa e provisão exclusivas de Deus. É fruto do Seu imensurável amor e misericórdia. Deus enviou Seu unigênito filho, para resgatar um povo pecador, corrompido e ingrato, porque Ele é gracioso.
NATAL lembra o Salvador. Aos pastores, o anjo disse: “… na cidade de Davi, vos nasceu hoje o Salvador que é Cristo, o Senhor” (Luc. 1.11). A José: “… chamarás o seu nome Jesus; porque Ele salvará o seu povo dos pecados deles” (Mat.1.21). Jesus é o único Salvador, o único intercessor entre o homem e Deus. Natal deve nos lembrar de só há esperança no Salvador Jesus.
Para alguns, NATAL só lembra dinheiro, lucro, comida, bebida, via-gens, prazeres da carne. É um evento repleto de lendas, mitos, superstições, nada de verdade. Não é “Natal de Jesus”.
Faça do Natal uma oportunidade para fortalecer a união familiar, as amizades, fazer festas sim, mas faça a diferença na forma de crer e comemorar o “Natal de Jesus”. Glorifique a Deus por sua fidelidade, poder e graça revelados na pessoa de Jesus em nosso favor. “Glória a Deus nas alturas!”
Rev. Iziquiel Mathias da Rocha
23/12/2012