A REFORMA RELIGIOSA – VI

O “Dia da Reforma Religiosa”, 31 de outubro, foi escolhido por lembrar o dia em que Matinho Lutero afixou as 95 teses nas portas da capela do castelo em Weinberg, Alemanha. Eis algumas dessas teses e como foram introduzidas pelo próprio Lutero. Leia atentamente e veja se elas têm fundamento bíblico. Estaria Lutero com razão de contestar o clero?

Movido pelo amor e pelo empenho em prol do esclarecimento da verdade discutir-se-á em Wittenberg, sob a presidência do Rev. padre Martinho Lutero, o que segue. Aqueles que não puderem estar presentes para tratarem o assunto verbalmente conosco, o poderão fazer por escrito. Em nome de nosso Senhor Jesus Cristo. Amém.
O papa não pode perdoar divida senão declarar e confirmar aquilo que Já foi perdoado por Deus…
10ª Procedem desajuizadamente e mal os sacerdotes que reservam e impõem aos moribundos penitenciam canônicas ou penitências para o purgatório a fim de ali serem cumpridas.
21ª Erram os apregoadores de indulgências ao afirmarem ser o ho-mem perdoado de todas as penas e salvo mediante a indulgência do papa.
27ª Pregam futilidades humanas quantos alegam que no momento em que a moeda soa ao cair na caixa a alma se vai do purgatório.
28ª Certo é que no momento em que a moeda soa na caixa vêm o lu-cro e o amor ao dinheiro cresce e aumenta;
32ª Irão para o diabo juntamente com os seus mestres aqueles que julgam obter certeza de sua salvação mediante brevês de indulgência
33ª Há que acautelasse muito e ter cuidado daqueles que dizem: A in-dulgência do papa é a mais sublime e mais preciosa graça ou dádiva de Deus, pela qual o homem é reconciliado com Deus.
48ª Deve-se ensinar aos cristãos que, se o papa precisa conceder mais indulgências, mais necessita de uma oração fervorosa do que de di-nheiro.
72ª Quem levanta a sua voz contra a verdade das indulgências papais é excomungado e maldito.
79ª Afirmar ter a cruz de indulgências adornada com as armas do pa-pa e colocada na igreja tanto valor como a própria cruz de Cristo, é blasfêmia.”
A linguagem de Lutero é dura e objetiva. A venda de Indulgência era absurda e uma afronta à fé cristã bíblica. Lutero não foi perfeito, não rompeu definitivamente com a igreja inicialmente, mas foi uma voz levantada por Deus para conduzir os fiéis adoradores ao Senhor. Lou-vado seja Deus!

Rev. Iziquiel Mathias da Rocha

11/11/2012.

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