MORDOMIA CRISTÃ

Mordomia cristã é a responsabilidade que tem o cristão para com tudo o que Deus lhe concede: a vida, a saúde, a capacidade, os dons naturais e espirituais, as oportunidades e as condições de que dispõe para usar essas dádivas, em benefício próprio ou de outrem, segundo os seus critérios; porém, de forma que glorifique a Deus.

O verdadeiro cristão entende que foi criado por Deus com capacidade e responsabilidade de administrador tudo que o Senhor criou na terra: só que o homem não é dono de nada (I Tim. 6.7; Jó 1.21), tudo pertence a Deus, por isso Ele é o Senhor e nós somos mordomos (Gen. 24.2; 39-1-6).

Tudo o que existe é de Deus (Sal. 24:1): tudo que a terra produz (Jer.5.24 ), os minerais (Ag.2.8), a vida animal (Sal. 50.10,11 ), e o cristão – propriedade peculiar de Deus ( I Cor. 6.19-20; I Ped. 1.18-19; 2.9; Ex. 19.5-6; Ap. 5.9-10).

O cristão pertence a Deus por três razões: por direito de criação, de preservação e de redenção (At. 14.15-17; 17.25-27). O que Deus requer de seus mordomos? Fidelidade (Luc. 12.42-48; Ap.2.10; Ec.5.4-7; Mal. 3.8-10).

A ideia de mordomia vai muito além da contribuição financeira ou da entrega dos dízimos, mas estas revelam submissão e fidelidade ao soberano Senhor. A Ele pertence o poder de determinar, a nós, o dever de obedecer.

A entrega dos dízimos e ofertas é um ato gratidão a Deus pela tão grande salvação e providência em nossas vidas, o reconhecimento de que Deus é o possuidor de todas as coisas e concede aos seus filhos o privilégio de administrar e usufruir todos os seus bens.
A contribuição é também um ato de amor a Deus e às almas perdidas. Se a igreja dispõe de recursos, novos campos são abertos, pessoas são salvas, novas igrejas são organizadas e glórias são dadas ao nome do nosso Deus (II Cor. 9.11-14).

Devolver o dízimo ao Senhor implica fé e desprendimento. Para abrir mão dessa parte é preciso crer que Deus suprirá todas as minhas necessidades com 90% de “minhas” rendas. Mas esta é a promessa de Deus em Malaquias 3.10: “Abrirei as janelas dos céus… para que delas vos advenha maior abastança.”.

A motivação para entregar o dízimo é a glória de Deus, não a recompensa imediata. O “toma lá da cá”, em moda hoje. A experiência de milhares de cristãos fiéis na entrega de seus dízimos, em todo o mundo, é que Deus os tem abençoado ricamente com saúde, prosperidade financeira, familiar, espiritual, enfim, em todas as vertentes de nossas vidas. “Fazei prova de mim, diz o Senhor”.

Iziquiel Mathias da Rocha – 08/03/2015

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